Aldeia Nova, TO
Disciplina: Cosmociências – arte da miçanga (2017/2)
Creuza Krahô mora no estado do Tocantins, na Aldeia Nova. Nasceu em fevereiro de 1971, na aldeia Galheiro, perto de um pé de jatobá. Sua avó sobreviveu a um massacre sofrido pelos Krahô na década de 1940, um entre os vários que esse povo enfrentou ao longo de sua história. Ela fez Magistério em Tocantins e posteriormente realizou Mestrado em Desenvolvimento Sustentável Junto a Povos e Comunidades Tradicionais na UnB. Sua dissertação “Wato ne hômpu kãmpa. Convivo, vejo e ouço a vida mehi (Mãkrarè)” foi defendida em 2017. Segundo Creuza, a grande maioria dos antropólogos que vão para as aldeias pesquisar os Krahô ou outros povos indígenas só se interessam pelos homens, deixando de lado as mulheres e seus conhecimentos. Entretanto, as mulheres krahô têm muitos saberes: fazem as pinturas corporais, cortam o cabelo da maneira krahô e produzem os enfeites que são fundamentais para o sucesso dos caçadores. Ela pesquisou esses conhecimentos femininos, especialmente com relação ao resguardo, uma sabedoria de cuidado com o corpo que é mantida e transmitida pelas mulheres. Creuza trabalha com educação dentro da sua Terra Indígena desde 1994, e atua para que o conceito de “educação diferenciada” seja de fato colocado em prática. Ela atuou como professora na Formação Transversal em Saberes Tradicionais em 2017, na disciplina Cosmociências: arte da miçanga.
Confira a publicação da Mestra Creuza Prumkwyj Krahô na revista Pise a Grama
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