foto: Ricardo Laf

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Pai Geraldo, Nádia Akawã Tupinambá, Pai Ricardo de Moura dentre outros

Esse Dossiê foi produzido com a colaboração de mestras e mestres tradicionais além de pesquisadores ligados às culturas de matriz afro-brasileira e indígena. O dossiê foi promovido pela coleção Cultura e Pensamento da Secretaria e Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.

O texto aborda os conhecimentos diversos dos povos tradicionais e suas práticas no espaço urbano, com especial destaque para a importância das plantas sagradas para essas práticas.

Como afirma o texto de apresentação escrito pela Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte:
A promoção do patrimônio cultural conformado pelos modos de vida dos povos tradicionais afro-brasileiros e indígenas, sobretudo em sua relação com as plantas, constitui o fio condutor do projeto Jardins do Sagrado: cultivando insabas que curam.

Este projeto é estruturado no âmbito da política de proteção ao patrimônio cultural do município e constitui-se uma ação de salvaguarda dos bens culturais de matriz africana e indígena, reconhecidos como patrimônio imaterial pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, a saber: os quilombos Mangueiras, Luízes, Manzo Ngunzo Kaiango; a Irmandade Nossa Senhora do Rosário do Jatobá; o terreiro de candomblé Ilê Wopo Olojukan e as Festas de Pretos Velhos e Iemanjá. Nesse projeto, as práticas culturais relacionadas aos saberes no manejo e uso cultural das plantas assumem papel central para a estruturação de ações que fomentem a manutenção desses saberes que permeiam esses bens culturais da cidade.